sábado, 10 de abril de 2010

A turma da Helba em: P.A.punzel parte 3

 

 

Ao completar doze anos, P.A.punzel foi jogada na torre mais alta do castelo, ficando isolada de tudo e de todos.

 

   P.A.punzel tinha o cabelo curto, o rosto com acnes, suas sobrancelhas eram espessas e quase encostavam-se uma à outra. Era magricela, e suas pernas eram megacabeludas não raspava-as há semanas, pois, não havia ninguém que pudesse fazê-las. A garota também não podia fazer, porque estava isolada na torre mais alta do castelo; não havia instrumentos para a raspagem. Os cabelos em suas pernas já mediam mais de um metro.

   Uma curiosidade: Os cabelos da cabeça de Punzel eram pequenos, enquanto os das pernas eram enormes. Todo o cabelo que deveria estar em sua cabeça estava em sua perna.

   A garota ficara infeliz; a rainha quando subia para a torre sempre destratava de Punzel, dava-lhe porradas, metia-lhe o cacete, esbofeteava-lhe, xingava-lhe. “Sua idiota da perna cabeluda. Que nojo.” “Maldita hora que ordenei aquele idiota a dar-me você.” “Você é horrorosa.” “Filha-da-p***.” E outras coisas. Muitas vezes Punzel ficara com fome; às vezes por esquecimento da rainha, ou por ela não mandar a comida, ou por Állan comer a comida no meio do caminho. Pode ser a explicação de P.A.punzel ser de pele e osso. Quando nada disso acontecia (raramente), Állan enfiava a chave no cadeado e desacorrentava a porta. Ele entrava com um prato de alumínio e um copo do mesmo material e entregava à P.A.punzel.

   Brigada. agradecia ela, e de imediato devorava a comida. Állan ficava esperando.

   Anda logo. dizia Állan às vezes.

   Calma demente; ainda estou comendo. Não está vendo? revidava P.A.punzel amargamente.

   Quando a garota terminava de comer, devolvia o prato e o copo a Állan, que trancava a porta, sempre. P.A.punzel deitava-se triste. Para amenizar a tristeza, às vezes, P.A.punzel cantava da janela.

   “Quer dançar, quer dançar, o tigrão vai te ensinar...” cantava com a voz suava apoiando os braços na parte inferior da janela, que dava para ver a enorme floresta que estendia-se até perder de vista.

   Cala a boca, sua vara-pau cabeluda! gritava a rainha.

 

 

 

   Na floresta densa e mal-iluminada um cavaleiro galopava em um... uma... ovelha e segurava na mão direita um dedo enorme (dedo arrancado da anciã Julie), que era usado como espada. Ele era branco, tinha os cabelo pretos e se chamava Matola.

   Anda mais rápido Helbadolly! Para de ser lerda.

   Berrerrere berre berrerre![Tradução: Vai tomar no c*, príncipe viadinho.] berrou Helbadolly.

   A floresta era sombria, havia sons de animais por todos os lados. As árvores eram altas e suas copas eram cheias de musgos. Havia também folhas secas pelo chão, pedras enormes; fazia muito frio. Matola estremecia de frio e medo. Tremia quando ouvia as folhagens balançarem, dos galhos partidos por sua ovelhas, dos cantos das corujas, dos morcegos que voavam apressadamente, imaginando que alguém seguia-lhe ou espiava-lhe. Cansado, resolveu descansar. Tirou da mochila um lençol rosa e cobriu-se com um fino cobertor rosa-choque. Sua ovelha ficou pastando.

   Berrerrerrerre berrerre, berrerrre, berrava Helbadolly pastando.

   Quieta Dolly, se não mato-te e faço de você um churrasco e como sua maminha. ameaçou o Príncipe Matola. “Eca! Prefiro linguiça” pensou Matola imaginando devorar uma linguiça.

   Berre rre re berrerrerre! [Tradução: Vai tomar no c*!] berrou a ovelha.

   Matola pegou no sono e logo iniciou um sonho.

   Matola estava sentado à beira de um poço, lamentando-se. Perguntando-se por onde estaria seu amado Heitor, aquele que sempre o esnobou, que sempre destratou o seu amor. Estaria Heitor com a rainha Clara, ou ele arranjara uma outra periguete? Matola murmurava frases de amor e cantava a música que fizera para o seu amado: “Heitor, eu não te escuto mais. Você, não me leva a nada.” E caía no choro.

   Agora você me ouve, Matola? Acha mesmo que eu não te leva a nada? Posso te levar às alturas. disse uma voz que vinha atrás de Matola.

   Matola, incrédulo, virou-se lentamente para trás assim que ouvira a voz perfeita do seu amado. Dos seus olhos uma pequena lágrima escorria, da sua boca o mais apaixonado sorriso, do seu rosto a expressão mais feliz, do seu sentimento o maior amor do mundo. Ele levantou-se apressadamente e correu em câmara lenta (como num filme). Pulou no colo do seu amado e cruzou as pernas nas costas dele. Heitor agarrou fortemente Matola e o rodou. Matola, “gaymente” sorriu e deu vários gritinhos e emocionado disse:

   Que saudades, meu negão. Pensei que nunca o veria novamente. Sempre sonhei estar em seu braços.

   Seu sonho está se realizando. disse Heitor sorrindo, ainda com Matola seu colo.

   Matola segurou o rosto de Heitor com as duas mãos e foi aproximando seu rosto e sua boca à de Heitor e beij...

   Hahahahahahaha! Que hilário, um príncipe gay! debochava uma barata que estava do lado de Matola, que acordou.

   Ahn, quê?! Heitor, meu amor? Meu negão? Matola perguntava-se confuso. Oh, não! Tudo não passou de um sonho... um lindo sonho. lamentou-se Matola. AHHHHHHHHH! gritou Matola apavorado. Sai, sai, sai. Barata asquerosa. Ahhh! Sai bicha feia. Sai daqui! gritava desesperado. Help me, please!

   Eu sou a bicha feia? Se enxerga, viandinho. Essa história aqui é outra e não a história do Bambi. disse a barata.

   Isso agora virou uma fábula? perguntou Matola com nojo olhando para a barata. Sai daqui sua barata nojenta! Helbadolly! chamou Matola. A ovelha foi até ele.

   Berrerre? [Tradução: O que foi?]

   Coma essa barata! ordenou.

   Helbadolly olhou com cara de deboche para Matola e berrou:

   Berrererrerre rrerre berrerrerre berrerre. Coma você, viadinho. Eu gosto é de grama. e deu às costas.

   Quem é Heitor? perguntou a barata. Você falava enquanto dormia. A propósito, chamo-me Amanda.

   Não interessas. Não digo a ninguém da minha vida pessoal. Bisbilhoteira! respondeu Matola.

   Vá danar-se! Eu não queria saber mesmo. Rum! Seu gayzinhozinhoinhoinho. disse a barata rebaixando Matola. Magoou-me. Fique com seus sonhos irrealizáveis, o frio, os animais, e os insetos que podem picar o seu c*. e foi-se.

   Eu A-DO-RO que piquem meu c* Sua barata mal-amada. Sai fora daqui. disse Matola.

   Matola deitou-se de bruços e custou a dormir pensando: “Será mesmo que algum inseto me picará? Tomara que ele seja bem-dotado.” Depois... dormiu.

   Ao amanhecer, vendo que não fora picado por nenhum inseto bem-dotado, montou à sua ovelha e continuou sua viagem.

7 comentários:

Clara disse...

"— Anda mais rápido Helbadolly! Para de ser lerda."
"— Quieta Dolly, se não mato-te e faço de você um churrasco e como sua maminha. — ameaçou o Príncipe Matola. “Eca! Prefiro linguiça” pensou Matola imaginando devorar uma linguiça."
"— Eu A-DO-RO que piquem meu c* Sua barata mal-amada. Sai fora daqui. — disse Matola."


Aí, sério... morri milhões aqui! Da parte trágica para a comédia purpurina! ADOGAY!
Continua!

Larissa Mignon disse...

"— Eu A-DO-RO que piquem meu c* Sua barata mal-amada. Sai fora daqui. — disse Matola." - hauahuaha'

se superou na comedia hoje em Caique ;D

João disse...

aehiuaheiuhaiuehiuaheiuhaie
caique tá se superando!
mas ai...
por que eu sempre tenho que fazer o papel da bichona!?? :s
só peço que nao deixem bella ler essa porra ! rsrs

Heitor disse...

HAHAHAHA, vamos enviar o link para bella \o.
Caique, Tah Fod*!! Cada vez melhor!
Continua a história logo, haushaushua :D

Unknown disse...

hushaushua, fodaa

Caique disse...

É, povo tá acabanu! -cry.
Valeu aí pelos comentários.
Não percam o final amanhã.
Quero comentários! Mais que o final de "Perseguição"!

Pedro Augusto disse...

Caique mto bom.
Mto engraçado.



"Eu A-DO-RO que piquem meu c* Sua barata mal-amada. Sai fora daqui. — disse Matola.

Matola deitou-se de bruços e custou a dormir pensando: “Será mesmo que algum inseto me picará? Tomara que ele seja bem-dotado.” Depois... dormiu.

Ao amanhecer, vendo que não fora picado por nenhum inseto bem-dotado, montou à sua ovelha e continuou sua via"

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