sábado, 17 de julho de 2010

TF'sC: Capítulo um: Os guerreiros.

Capítulo um:
OS GUERREIROS

 [EDITADO]




− Sequestraram Pedro! Sequestraram Pedro!
 Ouviram-se gritos. Uma mulher apareceu entre a população aos berros, correndo desesperadamente, mas todos a ignoraram.
Perto dali um grupo de amigos ouviram os desesperados gritos da mulher.
− Quem é Pedro? – Caique perguntou.
− Não faço ideia. – respondeu Clara.
− Ninguém está se importando com ela. – disse Amanda com pena.
− Pois é. – Matheus disse . – Vamos pra casa gente.
− Não. Vamos falar com a moça. – disse Helba.
− É, vamos. – confirmou Amanda.
Os amigos foram à moça, ela estava desnorteada, à procura de Pedro.
− Senhóran... senhóran! – chamou Matheus.
− Senhora... o que houve? – perguntou Amanda com meiguice na voz.
− Sequestraram Pedro. Sequestraram meu filho! – lamentou-se a infeliz.
− Você não tem ideia de quem pode ter o sequestrado? – perguntou Állan.
− Não. Mas procurá-lo-ei em todos os lugares. – disse a mulher.
− Quer ajuda? − perguntou Amanda.
− S-sim. Obrigada... obrigada.
O grupo de amigos e mulher procuraram em todos os lugares possíveis: dentro de tavernas escuras, casas, outros estabelecimentos e perguntaram às pessoas, mas não encontraram vestígios.
− Gutus, por seu amor, cuide e proteja o meu filho. Por favor. Emploro-te. – suplicou a mulher aos prantos. – Obrigada, crianças. Os deuses os abençoarão. Agora voltem às suas casas. Suas mães devem estar preocupadas. Obrigada.
Todo o grupo balançou a cabeça afirmativamente e se retiraram.
− Coitada, não é? – disse Heitor.
− É. – confirmaram todos e cada um foi para o seu lado.
− Até amanhã, gente! – gritou Caique.
− Até! – gritaram os outros.

Duas semanas depois.
A população já havia esquecido o sequestro de Pedro; tudo voltara ao normal. Mas só até aquele momento, pois do céu apareceu um gigante dedo e uma voz estrondosa como raios e trovões dizer:
− Houve um sequestro em Factolândia, portanto, quero todos amanhã ao meio-dia no templo do oráculo Valdeka. Meio-dia em ponto. Até breve.
Állan, que estava sob um pé de carambola, saiu correndo à procura dos amigos. Quando os achou gritou:
− Vocês ouviram isso?
− É claro! – disse Clara. – Todos escutaram.
− Eu sei.
− Então por que perguntou? – disse Clara.
− Eu...
− O que será que os deuses querem? – perguntou Clara interrompendo a resposta de Állan.
− Ninguém sabe. Eles nunca apareceram antes. Tratamo-los como lendas, como se não existissem. – disse Caique.
− Eu nunca os subestimei. – disse Amanda. – Sempre acreditei na existência deles. – Pelo menos agora vocês acreditam.
Heitor revirou os olhos.

 No outro dia toda a população encontrava-se sob o templo do oráculo Valdeka. Espremidas, as pessoas tentavam ver o que estava acontecendo no templo. Uns diziam que os deuses estavam lá dentro e outros tinham certeza que eles não viriam. Mas acertou quem disse que os deuses estavam dentro do templo. Atrás da imensa população os amigos: Állan, Amanda, Caique, Clara, Heitor, Helba e Matheus, tentavam ver algo, todavia não conseguiram. Mas foi por pouco tempo.


− Precisamos realmente fazer isso?
− Claro que temos! Ou é isso, ou a população factolandesa é extinta. Precisamos dos humanos. Precisamos da adoração deles!
− Será um choque para eles quando dissermos o que está acontecendo com o nosso mundo. Temos que fazer tudo para a Factolândia não entrar no caos.
− Sim, teremos que fazer de tudo.
− Temos que unir nossas forças pra isso e dá-las um pouco aos nossos “enteados”. Todos já escolheram os seus?
Os deuses balançaram a cabeça afirmativamente.
− Então vamos lá fora e anunciar ao povo os guerreiros que há de salvar-nos.


E a população viu. Viu os deuses. Todos com mais de três metros de altura.
− Ohhhhhh! − a população disse supresa. E os murmúrios tomaram conta do lugar.
− SILÊÊÊÊÊNCIO! – A deusa Julies gritou.
O povo calou-se.
− Houve um sequestro em Factolândia. Temos uma notícia preocupante: esse foi apenas o primeiro ataque. Por isso que eu e os outros deuses nos reunimos, para dar fim a isto. Estamos reunindo força e decidimos apadrinhar sete jovens para nos ajudar. Já decidimos quem são. Eles terão de passar um tempo em God’s House para serem treinados. Após dias de treinamento, eles estarão preparados para combater as forças do mal produzida por uma deusa: Thyanas. Ela foi expulsa da Factolândia após discordar de ir morar conosco em God’s House e agora está nos atacando. Portanto, temos de nos unir pra liquidar com as forças dela, caso contrário vocês serão exterminados. – Disse Julies e completou: EXTERMÍNIO AOS NOSSOS ARQUI-INIMIGOS!
− ÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉÉ! – gritou o povo lá embaixo.
− Quem será que eles escolheram? – perguntou Caique.
− Nós que não seremos. – respondeu Heitor.
− E os escolhidos são: Állan, Amanda, Caique, Clara, Heitor, Helba e Matheus...
− Como assim? Como fomos escolhidos? – Heitor disse incrédulo.
Santificados sejam os vossos nomes! – disse Amanda.
Houve comemoração entre os escolhidos e muito murmúrios do resto da população.
− Não há tempo. Temos que ir, guerreiros. Despeçam-se de seus familiares. Logo, entrem no templo. Estaremos lhes esperando.
Os amigos procuraram por seus pais entre a multidão; encontrando-os despediram-se e comemorando entraram no templo.

3 comentários:

Clara disse...

AEEEE! Foda, Caique!
Quero ler a continuação! Quero ver todos nós em ação! Vamos matar Thyana! AAUHUHAUHAUHHA ADOREI!

Larissa Mignon disse...

Heitor e a sua boca grande hauahauahau'

Pedro Augusto disse...

"Santificados sejam os vossos nomes! – disse Amanda".

kkkkkkkkkkkkkk

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