quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Capítulo quatro: Os três caminhos parte dois: O grande deserto

Capítulo quatro
OS TRÊS CAMINHOS
Parte dois:
O GRANDE DESERTO






Julies os instruíram da missão.
− Há três caminhos: As Montanhas Gélidas, casa do Abominável Homem das Neves; O Deserto Amaldiçoado, casa dos Monstros de Areia; e A Floresta Negra, casa dos Pênis Lança-leite. E já decidimos quem vai por onde: Állan, Amanda e Helba irão pela As Montanhas Gélidas, Caíque e Clara irão pelo Deserto Amaldiçoado e Heitor e Matheus irão pela Floresta Negra. – Julies respondeu pausadamente.
− E como saberemos a direção que devemos seguir? – perguntou Heitor.
− Isso é comigo – disse Luluz – Quando for dia, sigam o sol e quando for noite, siga a lua. Eles te levarão ao caminho correto.
Os guerreiros ficaram apreensivos.
− Estão prontos? – perguntou Julies.
− Não! – responderem os guerreiros ao mesmo.
− Não importa. Vocês irão mesmo assim. – disse Julies. – Separem-se em grupos.
Amanda, Állan e Helba se separaram dos demais e Clara e Caíque e Heitor e Matheus fizeram a mesma coisa.
− Deem as mãos. – ordenou Julies. Os guerreiros obedeceram. – Fechem os olhos e só abram quando eu terminar de contar até três. Um, dois...
− Boa sorte, galera! – gritou Clara.
− TRÊS!
E os guerreiros desapareceram.


Caíque e Clara aparecerem num lugar árido, arenoso, quente e vazio.
− Estamos no Nordeste? – perguntou Caíque. – Puta-que-pariu! Tanto lugar pra colocar a gente e eles escolheram logo este inferno do Nordeste. Sua culpa, Clara! – disse Caíque. – Brincadeira.
− Aqui não tem água, e agora? – Clara perguntou.
− Vamos andar rápido pra sairmos daqui logo. – disse Caíque.
E continuaram a andar.
− Disseram pra seguirmos o sol. Como, se não dá pra ver sol deste lugar arenoso? A gente nem pode falar muito, senão a areia entra na nossa boca. – disse Clara. – Maldito P.A! (Pedro Augusto e não Progressões Aritméticas)
− Vamos andar um pouco mais rápido. – sugeriu Caíque.
Começaram a andar mais rápido; sempre reto. Ao fim da tarde, eles pararam pra descansar.
− Já tô com saudades de casa, dos meus pais, da minha tia Alhô, de tudo. – lamentou-se Clara. – Aaai, o meu “coisinha”. Que saudades. – suspirou a menina.
− Que “coisinha”, Clara? – Caíque, curioso, perguntou.
− É-é... meu n-namorado. – anunciou ela.
− Sério? Deixou Heitor de vez?
− Deixei pro Matheus. Já fui muito ameaçada por ele na história “Perseguição”; não quero arriscar mais. Deixa os dois juntos, pois eles se merecem. Falando nisso, será que eles estão sobrevivendo à Floresta Negra? – disse Clara.
− “Floresta negra, casa dos Pênis Lança-leite.” – disse Caíque repetindo as palavras da deusa Julies e completou: − Matheus deve estar se sentindo em casa. – e os dois guerreiros caíram na gargalhada. – Só a gente mesmo pra rir enquanto devíamos estar ansiosos e com medo. – disse Caíque.
− Pois é.
A noite caiu e a temperatura também. Descansados, os dois guerreiros retornaram a andar. Ao longe eles conseguiram enxergar a lua, portanto aproveitaram.
− Se tivéssemos um cavalo tudo seria mais rápido. – disse Clara. – Sua culpa Caíque: antiesportista e preguiçoso. – disse Clara.
− Sua culpa também. Magra e raquítica. Se esse vento aumentar você “avoua” que nem “arraia”. HAHAHAHAHAHAHA. – disse Caíque.
− HAHAHAHAHAHA.
Caíque e Clara continuaram e quando se cansaram, pararam pra descansar.
O dia raiou e os guerreiros estavam com fome.
− “Nussa”, que fome! – reclamou Caíque alisando a barriga.
− Quero “mijá”. – disse Clara.
Caíque riu.
− Vai atrás do cacto. – sugeriu rindo à beça.
− UM CALANGO! – gritou Clara. – Dá pra comer!
Caíque pegou seu arco e flecha e começou a correr atrás do calango disparando as flechas. Com isso, vendo que Caíque estava distraído, Clara encaminhou-se ao cacto e urinou.
− Ufa! – disse aliviada.
− ACERTEI! – gritou Caíque segurando o calando.
Deixa eu ver? – perguntou Clara.
− Não! – recusou Caíque. – Você mijou e não lavou a mão. – Caíque disse a Clara.
− Mais aqui não tem água.
− Então fica sem comer. – disse Caíque e virou as costas.
Porém a felicidade deles durou pouco, porque, da areia do deserto, surgiram vários monstros de areia.
− CLARA! – gritou Caíque. – OS MONSTROS DE AREIA.
Clara virou-se e avistou.
− Vamos à luta! – gritou ela correndo com a espada na mão.
Clara golpeou um dos monstros com a espada; o monstro desmanchou-se, mas logo renasceu da areia.
− Eles são imortais? – perguntou Clara.
− Só os deuses são imortais neste mundo. Precisamos encontrar o ponto fraco deles. – disse Caíque, que pegou seu arco e flecha e começou a atacar os monstros.
Uma criatura arenosa lançou areia nos guerreiros, que ficaram atolados.
− MONSTRO FILHO-DA-PUTA! –bradou Clara. – VAI TOMAR NO CU, SEU CORNO!
E ambos, depois de se libertarem da areia, correram e atacaram os monstros com suas espadas e suas flechas.
Uma das flechas atingiu a parte inferior do que seriam as costas: o cu.
− CLARA! O PONTO FRACO DELES É O CU! – gritou Caíque.
Caíque continuou a atirar as flechas e Clara se aproximava dos monstros e enfiava a espada no cu dos monstros.
Pouco a pouco os monstros morreram e os guerreiros, aliviados, continuaram a viagem.
− Por seu egoísmo ficamos sem comida. – acusou Clara.
− Mas você queria comer o calango com a mão de mijo. – disse Caíque. – Devemos estar próximos ao castelo da Thyanas. Vamos!

Continuaram seguindo o sol e a lua. Estavam seguros.
 

1 comentários:

Clara disse...

"− Estamos no Nordeste? – perguntou Caíque. – Puta-que-pariu! Tanto lugar pra colocar a gente e eles escolheram logo este inferno do Nordeste. Sua culpa, Clara! – disse Caíque."
Morri de rir aqui! E tudo culpa minha. Pelo menos não estamos no lugar de Matola e Toti. q

"− “Floresta negra, casa dos Pênis Lança-leite.” – disse Caíque repetindo as palavras da deusa Julies e completou: − Matheus deve estar se sentindo em casa. – e os dois guerreiros caíram na gargalhada."
Porra, fiquei imaginando esse capítulo. Eu vou morrer de rir, puta merda!

"− UM CALANGO! – gritou Clara. – Dá pra comer!"
Vamos comer um calango fritinho no chão com rapadura. Olha que diliça! Gastronomia pra quê?

"− CLARA! O PONTO FRACO DELES É O CU! – gritou Caíque. Caíque continuou a atirar as flechas e Clara se aproximava dos monstros e enfiava a espada no cu dos monstros."
Enfiei muita espada no cu desses filhos da puta! MUA-HA-HÁ! Isso me lembrou Grand Chase, comofas? D:
RI muuuuuuito!

"− Mas você queria comer o calango com a mão de mijo. – disse Caíque. – "
Ain, seu nojento. u_u Fiquei com nojinho de mim nessa história! E olha que eu sou toda nojenta com essas coisas. Culpa do mate com limão dos Deuses, há!


Caique, a história está muito foda! Quero que sua maldita internet volte pra você postar mais mais mais e mais! Quero me "mijar" de rir! ADORO!

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