domingo, 5 de dezembro de 2010

Capítulo quatro: Os três caminhos parte três: A floresta negra.

[Leitura não recomendada àqueles que não estão acostumados com termos chulos.]
Capítulo quatro
OS TRÊS CAMINHOS
Parte três:
A FLORESTA NEGRA






Julies os instruíram da missão.
− Há três caminhos: As Montanhas Gélidas, casa do Abominável Homem das Neves; O Deserto Amaldiçoado, casa dos Monstros de Areia; e A Floresta Negra, casa dos Pênis Lança-leite. E já decidimos quem vai por onde: Állan, Amanda e Helba irão pela As Montanhas Gélidas, Caíque e Clara irão pelo Deserto Amaldiçoado e Heitor e Matheus irão pela Floresta Negra. – Julies respondeu pausadamente.
− E como saberemos a direção que devemos seguir? – perguntou Heitor.
− Isso é comigo – disse Luluz – Quando for dia, sigam o sol e quando for noite, sigam a lua. Eles te levarão ao caminho correto.
Os guerreiros ficaram apreensivos.
− Estão prontos? – perguntou Julies.
− Não! – responderem os guerreiros ao mesmo tempo.
− Não importa. Vocês irão mesmo assim. – disse Julies. – Separem-se em grupos.
Amanda, Állan e Helba se separaram dos demais e Clara e Caíque e Heitor e Matheus fizeram a mesma coisa.
− Deem as mãos. – ordenou Julies. Os guerreiros obedeceram. – Fechem os olhos e só abram quando eu terminar de contar até três. Um, dois...
− Boa sorte, galera! – gritou Clara.
− TRÊS!
E os guerreiros desapareceram.


Heitor e Matheus apareceram num lugar sombrio, úmido e com grandes árvores.
− É a Floresta Negra. – disse Matheus com medo.
− Fantástico! – exclamou Heitor. – Onde está o meu cavalo? Não vou andando; essa floresta me parece perigosa.
Os dois guerreiros ouviram um relincho e logo viram o grande cavalo de Heitor, que imediatamente montou no animal.
− E eu, môzi? Vou andando? – perguntou Matheus.
− Deveria, mas sou muito bom. Pode vir aqui em cima comigo.
Heitor deu a mão a Matheus e o ajudou a montar. Matola segurou na cintura de Heitor e juntos galoparam pela floresta escura.
Decidiram galopar perto de um rio, assim, quando quisessem beber água e tomar banho, poderia fazer; e o mesmo o seu cavalo. Correram muito à noite macabra. A cada canto de coruja, a cada som de asas de morcego, a cada galho quebrado, Matola apertava mais forte a cintura de Heitor.
− Ai, Heitor, a minha bunda já tá doendo de tanto ficar sentado e quicando no lombo desse cavalo. Se tivesse doendo de tanto ficar sentado e quicando em outra coisa... – disse Matola ao ouvido de Heitor.
− Eu concordei com que você viesse aqui comigo, até tô deixando você segurar a minha cintura, mas se você ficar falando putaria no meu ouvido, eu te jogo daqui de cima, ouviu? – disse Heitor com a voz segura.
− Tudo bem, tudo bem. Mas eu quero descansar. Estamos há horas aqui em cima. Quero beber água e tomar um banho. – disse Matheus com tom de superioridade.
− Ok. – confirmou Heitor.
Heitor parou à margem do rio, levou o cavalo para saciar a sede, depois o amarrou numa árvore e o deixou pastando. Logo o guerreiro também foi matar a sede. Ele se assustou quando viu uma criatura branquela na água.
− Vire pra lá, Heitor, não quero que me veja nu. – disse a criatura branquela, Matola, nu no rio.
− E quem disse que eu quero te ver nu? – perguntou Heitor alterado. – Me poupe. – bebeu a água e esperou Matheus terminar de tomar banho.
Depois que Matheus saiu, foi a vez de Heitor tomar banho.
− Pode deixar que eu não vou te ver pelado não, tá? – disse Matola com tom irônico na voz.
− Eu sei que não. Tomarei banho de cueca. – disse Heitor.
Matola murchou de decepção e vestiu-se.
Tomados banho e sede saciada, ambos deitaram para dormir. Heitor pegou no sono rápido e Matheus se aproveitou disso. O guerreiro se aproximou de Heitor, o abraçou e sussurrou:
− Meu negão.
E dormiu também.

A noite passou rápida e os dois estavam prestes a acordar. Heitor sentiu o braço de Matheus sobre sua barriga. Excitou-se. E com os olhos fechados foi aproximando sua boca na de Matheus. Estava quase lá. Sussurrou: “Clara”. E repentinamente abriu os olhos, queria ter certeza que era Clara. Levou um susto quando se deparou com os lábios rosados de Matheus, que rapidamente fora empurrado.
− Você ficou maluco, foi? – berrou Heitor a Matola, que esfregava os olhos. – Quase me fez beijá-lo!
− Sério? E por que não me beijou? – perguntou Matola com um sorrisinho sedutor. – Te deixei excitado. – sorriu e com os olhos olhou para as partes inferiores de Heitor, que estava... bem... melhor não dizer.
Heitor tampou as partes com as mãos e foi logo dizendo:
− Eu pensei que fosse a Clara!
− E por que seria a Clara? Ela não te ama. Ela ama outro! – contou Matola.
− Hã?! – disse Heitor perturbado.
− É isso mesmo. E-L-A  N-Ã-O  T-E  A-M-A! – Matola soletrou. – Eu é que te amo e você sabe disso! Você sabe desde o outro conto: PERSEGUIÇÃO. Será que você não vê que só eu posso te fazer feliz? E eu tenho certeza que você não pensou na Clara. – disse Matheus com firmeza.
− Cala a boca. Vamos dar o fora daqui.
Heitor montou no cavalo, e ajudou a Matola a fazer o mesmo e partiram.
Galoparam, pararam apenas para beber água.
− Estou mooooorta! – disse Matheus. – Vamos descansar um pouco? Por favor!
− Tudo bem. – concordou Heitor.
Matola sentou-se no chão e ficou olhando pro rio. Heitor distanciou-se um pouco, sentou sobre uma pedra à beira do rio e ficou pensando.
Será que a Clara estava realmente namorando?
Ela realmente não o amava?
E quanto a Matola, ele o amava de verdade ou era apenas uma obsessão?
E o seu amor pela Clara... Também era obsessão? Ele a amava realmente?
E foi pensando desse jeito que ele descobriu o que realmente sentia por Clara e a quem amava de verdade.
Heitor se levantou e foi a Matola.
− Matheus, precisamos conversar.
− Conversar sobre o quê? Eu fiz algo que você não gostou?
− A-acho... q-que... e-eu...
− Que você o que, Heitor? Desembucha logo! – apressou-o Matheus.
− Achoqueeuteamo. – disse Heitor muito rápido.
− Você está dizendo que me ama? – perguntou Matola perturbado.
− Sim, estou. Eu estava enganado em relação a Clara. Eu não a amo. Eu amo você. Não sei como meus pais reagirão quando souber, mas, mas...
− Meu negããão! – exclamou Matola correndo. Logo pulou nos braços de Heitor, que o abraçou.
Não aguentando, Heitor pôs Matola no chão e abraçaram-se. Heitor e Matola estavam aproximando seus rostos, os hálitos já podiam ser inalados por ambos de tão próximos que estavam... e os lábios... a respiração dos dois aceleraram... o coração estava mais rápido... estavam quase lá... apenas o espaço de um fio de cabelo separa as bocas deles... quase...
Algo branco e gosmento fora lançado em Matola.
− Arrrrgh. Mas o que é isso?
E ouviram barulhos por toda parte. O chão começou a tremer.
− Mas o que tá havendo? – gritou Matola.
− Acho que não precisamos descobrir. Agora! Suba no cavalo!
E os dois correram para o cavalo. Montaram, tentaram galopar, mas foram impedidos por vários...
− UUUUUUAAAAAAAAUUUUUUU! – exclamou Matola. – Como são e-n-o-r-m-e-s! Não quero ir mais embora não, Heitor. Quero ser picados por eles.
− Os Pênis Lança-leite. – sussurrou Heitor. − Não podemos ficar aqui, Matheus. Eles são perigosos! – disse Heitor colocando o cavalo pra correr.
Mas os Pênis lançaram gosma branca nas patas do cavalo, que imediatamente caiu jogando os dois guerreiros para longe.
− Deuses! O que faremos? –perguntou Heitor.
− Dar pra eles, ora! – respondeu Matola animado. – Ei! Superdotados! Estou aqui! – gritou Matola aos Pênis gigantes.
−Você tá maluco? Vamos dar o fora daqui. – disse Heitor.
− Vá você então. Eu quero ser sequestrado por eles, ser abusado por eles, ser lambuzado por eles, ser comido por eles, ser...
− CALA BOCA, VIADO! – explodiu Heitor. – Vamos sair agora daqui, eles podem nos matar! – E Heitor começou a puxar Matola pelo braço.
Mas os Pênis lançaram mais gosmas em Matola, que ficara grudado no chão.
− Aí meus deuses! O que faço agora? Eles estão se aproximando!
Me ajuda, Heitor. Eu estou agarrado!
− Agora você pede ajuda! – disse Heitor nervoso.
Heitor desembainhou sua espada e correu aos Pênis. E foi cortando todas as cabeças.
− Isso mesmo meu negão! – gritava Matola à cada cabeça cortada.
Os Pênis tentavam acertar Heitor com suas gosmas, mas Heitor desviava, abaixava-se, rolava-se no chão e cortava as cabeças dos Pênis.
Ao fim dessa batalha gosmenta, Heitor limpou sua espada, embainhou-a novamente e desgrudou Matola do chão.
− Você é meu herói. Eu te amo.
− Ok, ok, vamos logo.
Heitor ajudou seu cavalo a se levantar, montou-o e ajudou Matola a subir. Matola agarrou-se na cintura de Heitor e partiram.


Continuaram seguindo o sol e a lua. Estavam seguros.

4 comentários:

Clara disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Clara disse...

AUHAUHAUHUHAUHAUHAUHAAAJOAHAUIAUHAUHAAAAAUHAUHUHAU
AUHAUHAUHAUHAUHUHAAUHUHAUAUHAUAUAUAUUAAUUAUAUHAA
AUHAUHAUHAUHAAAUHHUAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHUHAAH
AAAUYHAUAGYAGYAAIAHAUAUHUAIUSAS[]PASÁ[ASASA[SAS[ASDPS´DPS[´DOP[[PSAUAUAUAIA
ESTOU PASSANDO MAL DE TANTO RIR AUHAUHAHUAUHAHUAUHA]SÇAALÇAKÇAKAÇLDSD~

Unknown disse...

ieoaieoaieoaioeiaoeiaoeiaoeioaeioaeioaieoaeio...− A-acho... q-que... e-eu...
− Que você o que, Heitor? Desembucha logo! – apressou-o Matheus.
− Achoqueeuteamo. – disse Heitor muito rápido.
− Você está dizendo que me ama? – perguntou Matola perturbado.
− Sim, estou....
eioaieoaieoaieoaieoaieaieo

Anônimo disse...

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk rindo muiiitooooo (H Thais)

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