quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Hello...

Sabe quando você acorda e lembra dos momentos mais fodas da sua vida? Então, aqui eu encontrei todas as histórias que fizeram não só eu, mas todos os envolvidos rirem pra caramba.
Saudades, saudades, saudades... 
Sempre postamos alguma coisa falando que vamos voltar, e não voltamos. KKKK
Mas sei que um dia nós voltaremos definitivamente. Só esperar.



Então deixo aqui um "Oi, estamos vivos!"
Beijos.

domingo, 10 de junho de 2012

Tudo novo... De novo!

Boa noite meus fofos! 
Finalmente estamos de volta com o nosso querido, amado e inesquecível blog da Turma da Helba!
Espero que tenham curtido o novo visual. Está bem básico e estilo TdH versão 1.0.
Com o tempo poderemos modificar algumas coisas, mas por enquanto ficará assim. 
Estamos passando por um período bem crítico em nossas universidades. Todas estão em greve. 
Ou seja, estamos em férias indeterminadas! Se isso foi bom ou ruim, só o tempo dirá... Mas pelo menos teremos mais tempo para dedicarmos ao nosso blog e às nossas histórias. Por isso fiquem ligados que logo mais vocês embarcarão em uma nova história que nosso manolo Caíque está escrevendo. Aguardem!
Logo mais postarei mais algumas coisas aqui.


Beijos! 




Clara.

sábado, 31 de março de 2012

Mais ou menos novidade

     Como vai, pessoal? Com saudades das histórias d’A Turma? Pois é, também estou. E é por isso que eu e a Clara resolvemos voltar com o blog, as histórias e notícias dos integrantes − ou de pelo menos alguns.
     Voltaremos com background novo e com história nova, a qual seus capítulos serão postados todo sábado − ou quando der, porque a faculdade está aí pra encher nosso tempo com textos gigantes e chatos, trabalhos e provas, que podem fazer com que os posts se atrasem, infelizmente.

     Bom, a nova história já está sendo imaginada. Em breve passarei as ideias para o papel – que dizer, o word – e assim que o primeiro capítulo ou prólogo estiver pronto, postá-lo-ei (desculpe-me pela mesóclise; não consegui me conter) no blog.
     A história será um pouco diferente das outras. Não será uma história de fantasia como “The Factoland’s chronicles” nem uma paródia como “P.A.punzel” e “Clara de Neve e os sete Bertinhos” e também não falará do fim do mundo como “2012, o fim do mundo?” A nova história será um pouco suspense, um pouco terror, um pouco mistério, mas, claro, com uma pitada de comédia. Porque rir faz parte d’A Turma.
     Bem, é isso. Voltarei em breve com mais informações e enquanto a nova história não vem, divirta-se relendo os velhos contos.

quarta-feira, 14 de março de 2012

Nós estamos de volta!

Galera! Que saudade de postar aqui! Nossa, está tudo tão abandonado! Mas agora eu vim aqui para avisá-los que nós estamos voltando com muitas novidades! 
Todo esse tempo sem postar aqui nos deu em troca uma imensa alegria: Todos nós passamos nos vestibulares!
Agora eu estou no caminho para ser uma bióloga, Caíque será um letrado, Helba será uma geógrafa (e ovelha sempre), Heitor será um engenheiro... Enfim, agora nossa luta será outra. 
Por isso, pessoal, aguardem as nossas atualizações. Teremos um novo layout, novas no histórias fodíssimas (by: eu) e muita diversão! Fiquem ligados! 




Beijos, meus fofos!

sexta-feira, 27 de maio de 2011

PARABÉNS, NEIM!

Hoje é mais um dia de “Parabéns, neim!” E a aniversariante do dia é nada mais nada menos que a pessoa cujo nome foi emprestado (roubado. K) para nomear o blog. Sim, sim! É o aniversário de Helba Thais! Ela que foi zoada nas histórias como ovelha e tudo mais.


PARABÉNS, NEIM! A TURMA DA HELBA TE PARABENIZA E TE DESEJA MUITAS FELICIDADES, REALIZAÇÕES NA SUA VIDA e é claro, que coloque um pouco de juízo nessa cabeça de cabelo vermelho.
Parabéns.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

PARABÉNS, NEIM!

Hoje é dia de Parabéns, neim. E adivinha pra quem é. Sim, sim, sim, para ele que protagonizou, junto com Matheus, as mais hilárias histórias e os momentos mais homossexuais do blog. Como hoje é o dia dele, peço-lhe que me desculpe por esses momentos (mas é só por hoje; só porque é o seu aniversário. K).



PARABÉNS, NEIM! A TURMA DA HELBA TE DESEJA MUITAS FELICIDADES E MUITOS NÚMEROS NA MENTE! É NÓIS.

sábado, 23 de abril de 2011

1 ano de blog

Os contos do blog continuam a fazer aniversário. Este post é para comemorar o primeiro ano de P.A.puzel, que fora eleita a melhor história do blog. Confira abaixo alguns trechos do conto e os links, os quais levarão à pagina com os capítulos completos.

- 27 de março: P.A.punzel parte 1.
“Era uma vez um casal que inutilmente queria ter um filho. Os anos passavam e seu sonho não se realizava. Por fim, em um belo dia Herotildes (Larissa) percebeu que Deus ouvira suas preces, dando-lhe assim, um filho. Herotildes ficou muito feliz, assim como seu marido, Crébio.
Por uma janelinha no fundo da casa deles, havia um quintal com um jardim magnífico das mais lindas flores e das mais viçosas hortaliças. Mas entorno de tudo, se erguia as mais altas paredes de um castelo, pois quem morava ali era a perigosa bruxa, Clara. Em um certo dia Herotildes teve um desejo arriscado, ela queria um rabanete da hortaliça da bruxa. Os dias passavam e seu desejo aumentava cada vez mais. Mas ela sabia que não havia jeito de conseguir, a bruxa era perigosa demais. Numa hora de tanto desconforto ela contou ao marido o seu desejo.
— Crébio, estou com um desejo. Quero um rabanete.
— Claro, comprarei para ti amanhã, na feirinha da Helba e...
— Não. Eu não quero da feirinha, eu quero da hortaliça da bruxa. — revelou então.”

- 4 de abril: P.A.punzel parte 2.
Crébio levantou-se da cama e foi ao berço de sua filha dando pequenos passos leves. Curvou-se, apanhou a criança que dormia e cobriu-a com uma manta de lã grossa. Logo após, andou até a porta, abriu-a com cautela para que ela não rangesse e pôs-se à fora. Estremeceu assim que o vento gélido entranhou em sua carne; e apertou a filha, tentando aquecê-la. Uma vez ao lado de fora, deu passados longos e apressados; sempre olhando para trás e para os lados receando que alguém seguisse-o.”

- 10 de abril: P.A.punzel parte 3:
“P.A.punzel tinha o cabelo curto, o rosto com acnes, suas sobrancelhas eram espessas e quase encostavam-se uma à outra. Era magricela, e suas pernas eram megacabeludas — não raspava-as há semanas, pois, não havia ninguém que pudesse fazê-las. A garota também não podia fazer, porque estava isolada na torre mais alta do castelo; não havia instrumentos para a raspagem. Os cabelos em suas pernas já mediam mais de um metro.”

- 17 de abril: P.A.punzel parte 4 (final):
“A rainha Clara desacorrentou a porta da torre e entrou no quarto de Punzel, fazendo a garota acordar assustada. Punzel levantou depressa e abaixou a cabeça como respeito à Majestade.
   — P*** que pariu, você fica mais feia a cada dia que passa. — ralhou a rainha. — Hoje você vai ficar sem comida. — anunciou.
   — Por quê? — perguntou P.A.punzel. — Eu não fiz nada de errado.
   — Porque eu quero. Simples.
   — Mas...
   — Calada! — ordenou a rainha.
   — Sua bruxa horrorosa! Você ainda vai pagar por tudo que faz comigo. — disse Punzel raivosa. — EU TE ODEIO.
   A rainha superofendida golpeou a barriga de Punzel com o seu cetro; a garota curvou-se sentindo muita dor. A rainha deu um sorriso satisfatório e disse:
   — Nunca mais fale comigo com tom exaltado. Eu sou a rainha e quero respeito. Da próxima vez eu te desmaio, sua magricela filha-da-p***. — disse a rainha com tom de ameaça. —  Argh, por que eu quis que aquele idiota desse-me você. ARGH! — lamentou-se a rainha.”

A melhor história do blog, concordam? (risos).

Continuem ligados às novas atualizações do blog.

sexta-feira, 25 de março de 2011

1 ano de blog.

2011. Ano muito tenso para A TURMA DA HELBA, pois é neste ano que faremos as provas dos vestibulares. Carreiras escolhidas, agora é estudar! Faculdades que ambicionamos: UFRJ, UFF, UFMG E ITA.
Mas não foi por isso que eu vim escrever no blog.
2011 também é o ano de aniversário do blog e de tudo que há nele. Das coisas mais importantes que já fizeram um ano foram:

- 6 de fevereiro: A criação do blog e o primeiro post.
“Oi gente!
Aqui é a Clara! Eu, Caique e Helba criamos esse blog com o intuito de mostrarmos as histórias da vida (e das pessoas ao redor) de Helba e sua turma. Nesse espaço postaremos histórias em HQ, scans dos contos de Caique, Clara e etc. E também, podemos postar fofocas sobre tudo que acontece dentro do FACTO.
Esperamos que vocês gostem do nosso trabalho sujo.
Mil beijos.”

- 10 de fevereiro: O primeiro conto: “2012, o fim do mundo?”
“Um grupo de amigos de classe, Clara, Caíque, Helba e Heitor, que moravam em Niterói, Rio de Janeiro, decidiram invadir a escola de madrugada. Era dia 20 de dezembro de 2012, um dia antes do provável último dia do planeta. Apesar de os quatro não acreditarem muito na ideia do mundo acabar no dia seguinte, resolveram. Mesmo assim, invadir o colégio para ver o filme 2012 na televisão velha da sala do primeiro ano.”

- 16 de fevereiro: O segundo conto: “Perseguição parte 1.”
“Aparentemente, no início, tudo parecia normal no colégio (o mesmo colégio do “2012”), quando a nova turma do primeiro ano se vira pela primeira vez e de cara uma pequena dúvida: se um dos alunos era biba. Esta dúvida foi aumentando a cada dia, a cada gesto que ele fazia.”

- 19 de fevereiro: “Perseguição parte 2”
“Clara estava lendo seus e-mails, assim que os lia, excluía-os. E foi deste jeito que as ameaças começaram. Ela clicou num dos e-mail e esperou a página carregar. No mesmo instante que página abriu Clara gritou de pavor ao ver uma foto horrível.”

- 2 de março: “Perseguição final”
“Agosto. Dia 13. Sexta-feira. Data da reunião da turma num restaurante em Icaraí.”

Lendo estes trechos bate saudade, concordam?

Bom, ao longo do ano relembraremos mais dos posts e contos do blog, fique ligado.

sábado, 5 de março de 2011

PARABÉNS, NEIM!

Hoje é dia de comer a torta de limão da mãe de P.A. Sabe por que, sabe por quê?
Porque hoje é aniversário de P.A.! Ou seja, hoje é dia de PARABÉNS, NEIM!






A TURMA DA HELBA te deseja um feliz aniversário e muitas realizações na sua vida. PARABÉNS!

sábado, 19 de fevereiro de 2011

Exclusivo! AS PERIPÉCIAS DE MONIQUINHA

     O primeiro conto do ano não fora escrito por mim, mas sim por João Matheus, o Matola. O conto foi escrito no ano passado na aula de redação. Matola deu a folha pra Clara, que levou pra casa e esqueceu-se da história.
Mas hoje o pai de Clara, Seu José Carlos, achou a folha do conto. Logo Clara enviou-me para eu postar. Então aqui vai. Aprecie o conto saído da suja mente de Matola. (Coitada da Isabella)


As peripécias de Moniquinha
   Moniquinha era uma menina muito solitária. Era uma maníaca depressiva com traços de esquizofrenia. Vivia triste, cabisbaixa, macambúzia e ia se convencendo cada vez mais de que o suicídio era a solução de seus problemas. Achava-se inútil demais para ocupar espaço com um mundo onde as pessoas eram felizes e ainda possuíam sonhos e uma boa perspectiva de vida.
   Um dia, buscando refugiar-se das adversidades que a vida a impõe, partiu em direção a um casebre situado em um campo deserto, mas não tão deserto, pois lá ela encontrara o seu fiel companheiro, a criatura responsável pelos seus únicos momentos felizes, responsável pelo esquecimento de seus problemas e pela sua iniciação sexual: O cavalo Pimpão.
   Pimpão era um cavalo manga-larga de pelos negros e sedosos e uma característica não muito comum. Característica essa que Moniquinha adorava. Ele tinha “cinco patas” e ela costumava chamá-lo de meu negão cheio de patas.
   O romance dos dois foi tão intenso que eles fizeram um filme, na qual rendeu à Moniquinha um Oscar e diversas outras condecorações. Livros e desenhos, como por exemplo, “O cavalo de fogo”, foi feito inspirados na história e Pimpão e Moniquinha, que por sua vez, foram felizes para sempre.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

PARABÉNS, DEVORADORA DE CALANGOS!

Hoje é dia de Parabéns, neim. Sabe pra quem, sabe pra quem?
Sim, sim, pra nossa nordestina comedora de calango preferida!

Ela quem fez e editou os layouts, as páginas, que desenhou e que me ajudou num conto.





CLARA!
É isso aí, manola. PARABÉNS, NEIM!, curta muito o seu aniversário. É menos um ano de vida, mas tens bastante tempo pela frente. Tu és foda! K. É nós!

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

A chuva não cai, a rua não inunda... Mesmo assim, nós vamos comer seu bolo!

Bom dia, meus queridos amiguinhos.
O dia hoje está abafado, quente... Sim, estamos no inferno!
Como estão as férias de vocês? Preparados para o início da maratona e do jogo e xadrez?
Não estou, não. Mas estou é ansiosa para rever todos vocês no dia 7. :D
Mas chega de papo. 
Como diria a nossa professora de física... "Hoje é um dia especial". Não, não está fazendo frio, nem está chovendo... Mas sim, hoje tem o parabéns neim. Para quem? Adivinhem!
Hoje é aniversário do lord desse blog. A mente que criou as mais divertidas e engraçadas histórias sobre nós. Sim, sim...
Hoje é o dia do...


CAÍQUE!
(vulgarmente conhecido como Ikki de fênix, Caicu ou Caiquinho, para os intimos. KKK) 

AE, neim! Menos um ano de vida! É nóis, lek! Somo foda!
Que você curta muito o seu dia, e claro, desejo muitas felicidades!
E também muita sabedoria e criatividade para criar novas histórias!
Tá ficando velho, hein? Também não posso falar nada. Daqui a pouco, será minha vez também. #FFFFFUUUUU

Beijos, zente!

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Famosos mundialmente.

Eu estava fuxicando a conta da TdH do Blogger e me deparei com uma página: Estatísticas, que diz quantas vezes o nosso blog já foi visitado e de quais países são esses visitantes. O que eu mais me deixara surpreso foi a quantidade de países que já nos visitaram. Com exceção do Brasil, nove países já deram um pulinho aqui.
Confira abaixo os países e a quantidade de visitantes.

Brasil - 2.134 visitantes.
Estados Unidos – 29 visitantes.
Rússia – 21 visitantes.
Canadá – 18 visitantes.
Coreia do Sul – 17 visitantes.
Portugal – 8 visitantes.
Tailândia – 7 visitantes.
Eslovênia – 2 visitantes.
Bélgica – 1 visitante.
Alemanha – 1 visitante.

Viu o quanto estamos famosos?
Para os “turistas”: Bem-vindos e continuem nos visitando.

For the 'tourists': Welcome and keep visiting us.

Для "туристов": Добро и держать нас в гостях.
'관광객' 대한 : 환영합니다 우리를 방문 유지.
สำหรับนักท่องเที่ยว': ยินดีต้อนรับและให้เราไปที่
Za "turiste": Pozdrav in vodijo nas na obisku.
Für die "Touristen": Begrüßung und halten uns besuchen.

Siga-nos no Twitter: @gomezcaique ; @ramalhoclara_

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

O natal d'A TURMA DA HELBA


Era natal. A tia Alhô e a mãe de Clara arrumaram a casa para o resto d’A Turma da Helba. A casa de Clara fora escolhida por voto. Por quê? Porque lá era onde tinha as melhores comidas do mundo e sucos batidos no “líquido de ficador”, inclusive o suco de “maçan”. Tinha também o bolo de laranja feito pela irmã da Clara.

Irmã da Clara fazendo o bolo.

− Céus! Eu não sei fazer bolo! Aqui no ingrediente fala: “colocar duas laranjas inteiras”. Ah!

A irmã de Clara descascou as duas laranjas e jogou na batedeira. Ao pôr a massa do bolo na forma, havia pedaços grandes de laranja. Pensando que tudo estava em ordem, a irmã da Clara depositou a forma no forno.

45 minutos depois o bolo estava pronto. Cheio de elevações.

− Isso é pra cego comer? – perguntou Clara.

− Como assim? – perguntou a irmã dela.

− Isto tá parecendo braile. – respondeu Clara.

− Não enche.

Casa arrumada, comida preparada e mesa ajeitada. Só faltava o resto d’A Turma chegar e...

Ouviram-se a campainha tocar.

− São eles! – exclamou Clara correndo à porta. – Oi! Entrem, entrem.

− Só quero saber se tem peru na mesa. – disse Matola.

− Tem sim. E bem suculento! – respondeu Clara.

− Adoro peru suculento. – disse Matola e entrou na sala cantarolando: − “I wanna see your peacock cock cock”.

Os outros balançaram a cabeça negativamente e cumprimentaram Clara, seus pais, sua irmã e sua tia.

− Vamos fazer a ceia em meia hora. – anunciou Tia Alhô.

E o grupo de amigos dispersou. Uns ficaram na cozinha, outros ficaram com o pai de Clara assistindo tevê e outros dois desapareceram: Amanda e Heitor.

Caíque apareceu perguntando:

− Onde estão Amanda e Heitor?

− Ué, pensei que estavam na cozinha. – disse Állan.

− E estavam, mas vi-os subindo. – cagoetou Helba.

− Devíamos subir e ver o que estão fazendo? – perguntou Clara.

− Mas é Claro! O que aquela branquela quer com o meu negão? – explodiu Matola.

E subiram as escadas. Ao chegar no andar de cima, depararam-se com a porta do quarto de Clara fechada e ouviram sussurros. Todos encostaram os ouvidos para escutar.

− Ai, Heitor, desse jeito machuca. Deixa mole. Ai, ai, ai. Assim não! É fino, tem a cabeça pontuda, mas machuca. – Amanda dizia para o espanto dos demais e continuou. – Tá duro! Deixa ele mole pra eu pôr ele pra trás.

Um momento.

Uau! É flexível!

O resto d’A Turma se horrorizou.

− Mas o que ela tá fazendo com o meu negão? Vou entrar agora! – disse Matola.

E foi abrindo a porta devagar. Não conseguiu encontrá-los imediatamente, mas havia a sombra dos dois na parede. E Amanda parecia pegar no “CPF” de Heitor.

− O QUE VOCÊS ESTÃO FAZENDO AÍ! – gritou Matola.

Heitor e Amanda pularam assustados.

− Seu viado! Quase nos matou de susto. Eu só estava pegando no dedo de Heitor. Eu queria colocar o dedo indicador na parte de cima da mão. Ele tava endurecendo o dedo, mas depois deixou-o flexível. – explicou Amanda.

− Pensamos que... que...

− Pensaram besteira. Bando de mentes podres. – ralhou Heitor.

− Mas fizeram por onde. O que queriam que pensássemos com: “Tá duro! Deixa ele mole pra eu pôr ele pra trás.”? – disse Caíque.

E todos tiveram uma crise de risos.

Minutos depois foram chamados à ceia. Desceram e se sentaram à mesa. Matola e Heitor sentaram-se lado a lado.

− Bom, meia-noite. – anunciou Tia Alhô.

Caíque, Clara e Heitor se encararam, deram uma risadinha e gritaram à mesa:

− SALVE! SALVE! SALVE!

E caíram na gargalhada.

− Mas o que foi isso? – perguntou o pai da Clara.

− Coisa nossa, pai. – disse Clara. – Bom, feliz natal a todos.

− FELIZ NATAL!

Matola pôs sua comida no prato e tratou logo de colocar um pedaço bem rechonchudo do peru.

− Seu José Carlos, seu peru tá uma delícia. – disse Matheus.

Todos fizerem uma cara de “quê?” E continuaram a comer.

Ao término da ceia, A Turma se reuniu do lado de fora e papearam um pouco.

− O ano já acabou. Até que esse ano foi legal, mesmo com os alunos novos, né? – disse Amanda.

− Mas no final mostramos a eles quem é que manda! – disse Heitor.

− Resolvemos como será a nossa blusa do ano que vem... – ia dizendo Caíque.

− Cacete! – exclamou Clara. – Ano que vem... Estamos fodidos! Não quero nem pensar.

− Ei, estamos de férias. Vamos aproveitar e deixar esse assunto pro ano que vem. – disse Állan.

− Tiraremos de letra, afinal...

SOMOS A TURMA DA HELBA!

­­­

A TURMA DA HELBA deseja a todos um FELIZ NATAL e um ANO NOVO SUPERFODA!

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Fim do ano

Boa noite, galera.
Já leram o último capítulo de TF’sC? Ainda não? Então clique aqui e divirta-se com o desfecho da história. Podem comentar, eu deixo. K.
Enfim, falta pouco pro ano acabar e estamos, eu e Clara preparando umas cousinhas pro blog:
Eu já estou criando o último conto do ano: O NATAL DA TURMA DA HELBA, pra fecharmos o ano com um conto legal.
E a Clara já está trabalhando com o layout especial de natal.
Estaremos no 3º ano ano que vem e por conseguinte os posts  ficarão cada vez mais raros. Mas sempre que der, eu e Clara postaremos por aqui.
Quem sabe A TURMA DA HELBA não vira com site de verdade.
Esse ano foi um ano ótimo porque os alunos que vieram do 1º ano se uniram mais. Acho que a amizade será pra sempre, mesmo que o contato entre nós diminua.
É nós em 2011.

sábado, 11 de dezembro de 2010

FINAL. Capítulo cinco: A batalha final.

Capítulo cinco:
A BATALHA FINAL






CENTENAS DE ANOS ANTES.


Era época de páscoa quando Julies estava com saquinho de bombons na mão prestes a jogar para os mortais, na terra. Atrás da deusa-superior, Thyanas corria com as mãos a frente pedindo os bombons:
− Julies, Julies, dá-me os bombons. Não dê nada a esses mortais pecadores. – implorou ela.
− Não! – gritou Julies. – Você já comeu bombons demais. Desse jeito tu explodes!
− Mas eu quero. – continuou Thyanas.
− Já disse que não! Agora, pare de me seguir. Você está parecendo com o Pac Man. – disse Julies.
Thyanas não entendeu o que era (o que seria) Pac Man, e nem quis saber. O que ela queria mesmo eram os bombons.
− NÃÃÃÃÃÃO! – gritou Julies lançando Thyanas longe.
Julies lançou os bombons a terra deixando o povo feliz.
Mas quem não estava nada feliz era a deusa Thyanas, que estava assistindo à felicidade das pessoas lá embaixo.
− Eles me pagam. – sussurrou ela. – Os deuses e essas pessoas. Todos eles.
Toninhus escutara Thyanas ameaçando e expulsou-a de God’s House.



CENTENAS DE ANOS DEPOIS



− Os nossos guerreiros conseguiram passar pelos seus caminhos. Todos. Fizemos o certo quando o escolhemos. Sinto-me orgulhosa. – disse Julies aos outros deuses.
− Agora eles vão enfrentar o mais difícil: entrar no Castelo Negro e capturar Pedro Augusto. E se Thyanas descobrir? Não devemos intervir? – perguntou Toninhus.
− Não podemos ir até lá. Ela protegeu seu castelo com feitiços antideuses, por isso que só os guerreiros, que são humanos, podem entrar. − respondeu Julies.
− Mas você disse que desconfia de que... – ia dizendo Maurus.
− De que quando os guerreiros entrassem o feitiço de proteção poderá se extinguir. – completou Julies. – Mas ainda não temos certeza. Deixemos que os guerreiros avancem sozinhos.



ENQUANTO ISSO OS GUERREIROS SAÍAM DE SUAS ÁREAS.



As Montanhas Gélidas, O Grande Deserto e a Floresta Negra se mesclaram e os guerreiros, ao mesmo tempo, apareceram.
Assim que se viram, se abraçaram.
− Gente, vocês não sabe da novidade! – exclamou Matola.
− O quê? O quê? – Helba perguntou ansiosa.
− Eu e Hei...
− Não temos tempo pra isso, Matheus. – interrompeu Heitor. – E aí, o que aconteceu no lugar que vocês estavam? – perguntou.
Amanda e Helba contaram da coragem que Állan teve e o sucesso deste ao derrotar o Abominável Homem das Neves.
− Sério? – todos perguntaram ao mesmo tempo.
− Sempre o mesmo tom de surpresa. – disse Állan.
Caíque e Clara também contaram o que eles passaram.
− A Clara mijou e queria comer o calango com a mão mijada... – disse Caíque.
Logo, foram a vez de Heitor e Matheus.
Por mais que Matheus tentasse falar o que rolou, ou quase, entre ele e Heitor, Heitor interrompia-o.
− Matheus queria ficar e dar pros Pênis Lança-leite. – disse Heitor em tom de negação enquanto os outros riam.
− Agora eu posso dar pra você. – Matola sussurrou no ouvido Heitor para que ninguém ouvisse. Heitor ficou sem graça.
− A conversa tá muito boa, mas temos que terminar com isso logo. Onde
está o castelo de Thyanas? – disse Amanda.
− Amanda tem razão; temos que continuar. – disse Clara.
E andaram à procura do Castelo Negro.
Não precisaram ir muito longe. O castelo se encontrava logo abaixo da montanha em que estavam. Um castelo negro e arquitetura redonda com várias torres.
− Por que o castelo é meio redondo? – perguntou Helba.
− Ouvi dizer que a Thyanas é gorda. – disse Amanda.
Os guerreiros riram.
− Como vamos entrar? – perguntou Caíque.
− Com aqueles dois guardas no portão será impossível. – respondeu Matola.
− Já sei! – exclamou Caíque.
− Aonde você vai? – gritou Clara.
− Confie em mim! – disse Caíque.
Caíque desceu um pouco o morro, se escondeu atrás de uma pedra, pôs duas flechas no arco, puxou-os para trás e soltou. Os arcos voaram e atingiram os pescoços dos guardas, que caíram agonizando. Caíque voltou e disse aos demais guerreiros.
− Derrubei os dois, agora duas pessoas têm que vestir as roupas deles e entrar no castelo, matar mais cinco guardas e nos chamar. – disse Caíque.
− Tá, e quem vai? – perguntou Állan.
− Você, por ter derrotado o Abominável Homem das Neves e você, Heitor. – disse Caíque com o apoio dos outros.
− Por que eu? – perguntou Heitor.
− Porque você é preto. – disse Caíque.
Os guerreiros riram.
− Tô brincando. – disse Caíque. – Você corre bem.
− Corro?
− Sei lá. Nunca te vi correndo. Mas é você quem vai.
− Toma cuidado, meu negão. – disse Matola. – Vou estar te esperando.
Állan e Heitor foram abraçados pelos demais guerreiros.
− Boa sorte!

Os que ficaram viram Heitor e Állan descer o morro e ficando cada vez mais distantes. Logo, não o viram mais.

Heitor e Állan chegaram ao portão no qual os dois guardas já estavam mortos. Despiram-se e vestiram-se com as roupas dos guardas.
− Esse aqui fede a cu de urubu. – disse Állan.
− Você já deve ter cheirado muito cu de urubu pra saber. – brincou Heitor.
Já prontos, entraram.
Quando passaram pelo portão o que viram foram ruas e casas. Parecia uma pequena cidade. Havia carroças, pessoas trabalhando e criaturas inimagináveis.
− Eu sou inocente, eu sou inocente! – gritava uma mulher sendo arrastada pelos braços por uma criatura de três olhos.
− Isso é o que a deusa Thyanas vai dizer.
O clima era de pura tensão entre os dois guerreiros.
− Temos que achar mais cinco guardas. Mas onde acharemos?
− Ei, vocês dois! – alguém gritou.
− Heitor, acho que é com a gente. Agora eu tô começando a ficar com medo. – disse Állan.
− Fica quieto, Állan. Essa pode ser a oportunidade. – disse Heitor.
Os dois foram até o guarda que os chamaram, num estabelecimento que, curiosamente, só tinha cadeiras e cinco guardas.
− Que foi? – perguntou Heitor engrossando a voz.
− A deusa Thyanas quer que dois guardas vão até ela. – respondeu o guarda.
− E por que não vão vocês? – perguntou Állan.
− Porque é vocês quem vão. – respondeu outro guarda.
− Mas não vamos mesmo. – disse Heitor.
Ele e Állan desembainharam suas espadas e começaram uma luta com os outros guardas. Faíscas saíam de suas lâminas junto com o barulho de metal com metal. Em um golpe, Állan quase perdeu a cabeça, foi pro um triz que conseguira se abaixar antes. Heitor, que parecia mais experiente em pegar numa espada, foi matando um por um dos guardas.

− Oh my Gods! – disse Matola. – Eles estão demorando. Será que estão bem?
− Fica calmo. Eles já devem estar voltando. – Amanda tentou acalmar.

Heitor e Állan arrancaram as roupas dos guardas e saíram batidos.
− Estão velhas, estão velhas! – disse Állan às pessoas que olhavam sem entender nada.
− Cala a boca, seu idiota! Somos guardas, não precisamos dar satisfações às pessoas. Eles nos temem. – disse Heitor.
− Ah tá. – lembrou-se Állan.
Os dois guerreiros saíram da propriedade de Thyanas e subiram o morro.
− Meu negão! – exclamou Matola ao ver seu amado. – Eu estava tão preocupado. Pensei que o pior tivesse acontecido, mas não. Você provou mais uma vez que é o meu herói.
− Obrigado. – disse Heitor.
Os outros assistiram à cena bizarra e nojenta e começaram a desconfiar dos dois, mas ao disseram nada.
Állan pigarreou e disse:
− Trouxemos as roupas. Um pra cada.
Os outros guerreiros se vestiram com a roupa roubada.
− Estamos toscamente parecidos com os guardas. Com exceção do tamanho e da musculatura. Só isso. – disse Caíque.
− Tomara que tenhamos sorte. – disse Helba.
Vambora. – disse Heitor.
E os guerreiros seguiram para a imensa propriedade da deusa Thyanas.
− Isso aqui mais parece uma cidade. – disse Amanda. – É imenso. Onde será que esse tal de Pedro Augusto está?
− Com certeza deve estar numa daquelas torres. – disse Matola.
− Como pode ter tanta certeza? – perguntou Clara a Matola.
− Eu adoro histórias de princesas. Sempre leio. – Matheus revelou. − Elas sempre são presas em torres. Já leram P.A.punzel? É uma história fantástica. O melhor conto de fadas que existe. A coitada da P.A.punzel fora presa numa torre imensa e sendo mal-tratada pela rainha Clara. Um dia um príncipe subiu pelas tranças das pernas de Punzel. Mas a coitada da Punzel se enganou quando pensou que o príncipe viado a salvaria, mas ele queria apenas saber o nome do guarda que ele vira lá embaixo. A rainha entrou na torre e teve uma luta sangrenta com o príncipe viado, mas foi Punzel quem matou a rainha para salvar o príncipe viado. Mas o príncipe a trancou novamente na torre. Punzel se viu presa novamente, então fora pra janela e começou a cantar. E foi através do seu canto que outro príncipe, P.A., escutou e a salvou e viveram felizes para sempre. – contou Matola com os olhos marejados d’água. – não é linda a história? – perguntou logo depois.
− É, é. Muito linda, mas não temos tempo pra ouvir histórias. – disse Caíque.
− Você não tem coração, Caíque! – exclamou Matola.
− Temos que continuar. Mas como que subiremos às torres? − perguntou Helba.
− Ei, vocês! A rainha precisa de guardas imediatamente à sala dela. – comunicou um guarda (verdadeiro) aos guerreiros.
− Se formos, estaremos mais próximos de encontrar o caminho da torre. – disse Clara.
− Ou não. – disse Amanda.
− Mas temos que arriscar. – disse Heitor.
− Concordo com o meu negão. – disse Matola ao lado de Heitor.
− Então vamos. Seja o que os deuses quiserem. – disse Caíque.
Os guerreiros andaram um pouco até entrarem no castelo. Um castelo escuro e de arquitetura redonda.
− Que cheiro é esse? – perguntou Állan.
− Cheiro de chocolate. – disse Clara. – Espera aí...
Clara andou até a parede, passou o dedo indicador e logo colocou na boca.
− Que sexy. – brincou Caíque.
− É chocolate! – exclamou Clara.
− Quer dizer então que o castelo é feito de chocolate? – perguntou Állan.
− É o que parece. – respondeu Heitor. – Temos que continuar, gente.
E continuaram.
Tudo no castelo era feito de chocolate, as paredes, os tetos, as janelas, as portas, as escadas, tudo.
Os guerreiros subiram as escadas; deduziram que a sala da deusa ficasse no último andar.
− Céus! – exclamou Állan.
− Que foi? – perguntaram os outros guerreiros.
− Olha aquilo. – apontou Állan.
Állan apontou para um quadro que ficava preso à parede. No quadro havia uma pintura da deusa. A deusa Thyanas era mais que gorda, ela era o mundo.
− ÓÓÓÓÓÓÓ. – disseram o os guerreiros.
− Será que é naquela porta? – perguntou Caíque.
− Vamos ver. – disse Clara.
Állan abriu a pesada porta de chocolate. E lá na frente, sentada a um gigante trono, estava a deusa Thyanas, devorando chocolates. A deusa Thyanas, com a boca suja de chocolate, disse aos guerreiros:
− Quanta demora! Mais uma vez e eu mando lhes cortarem a cabeça!
− Desculpa-nos, Vossa Santidade. Prometemos que não faremos mais. – disse Heitor engrossando a voz.
− Vocês estão pequenos demais, magros demais. Tenho que selecionar melhor os meus guardas. Enfim, quero que façam um serviçozinho pra mim. – disse a deusa.
−Pode dizer, Vossa Santidade. – disse Állan.
− Quero que vocês vão à torre mais alta e tragam-me o semideus P.A. (Pedro Augusto) e sua mãe. Fá-los-ei contar-me tudo. – disse a deusa.
− Tudo o quê? – perguntou Helba com a voz grossa.
− Isso não é da sua conta. Andem, vão, vão! – ordenou Thyanas.
Os guerreiros saíram da sala de Thyanas e começaram a procurar pela torre mais alta.
− Não temos ideia de onde fica essa torre. – disse Amanda.
− Mas temos que encontrar. – disse Matola.
Os guerreiros entravam em corredores, subiam e desciam escadas, deparavam-se com guardas, ouviam gritos que vinham detrás das portas, mas não conseguiam encontrar nenhuma torre.
Em frente a uma porta, dois guardas estavam parados.
− Temos que perguntar. – disse Clara.
− Você ficou louca? – perguntou Caíque em vão, pois Clara já estava falando com os outros guardas.
Os guardas explicou o caminho certo e Clara, fingindo ser um guarda superior e mal-educado seguiu em frente. Os outros guerreiros a seguiram. Apressaram-se para alcançá-la; Heitor perguntou:
− E aí? Ele explicou o caminho?
− Sim. − Respondeu Clara. – É só subirmos essa escada e virar à esquerda.
− Ei, esperem. Qual é a nossa missão? – perguntou Caíque.
− Capturar P.A. – responderem os outros.
− Mas não é o que nós estamos fazendo. Nós estamos subindo pra levarmos à rainha. Certo? – disse e os outros confirmaram. – Ela disse que ele e sua mãe terão de contar tudo. E se depois de contar “tudo” ela os matar? Não teremos chance de salvá-los e nossa missão fracassará. Temos que bolar um plano. – disse Caíque.
− Ele tem razão, gente. – disse Amanda. – O que faremos agora?
− É bem simples: – foi dizendo Állan. – é só pegarmos, agirmos de forma normal, sairmos pela porta da frente como se nada tivesse acontecendo.
− Ideia brilhante, Állan. – ironizou Heitor. – e se perguntarem o que estamos fazendo com os dois? – perguntou.
− Dizemos que vamos matá-los. – respondeu Állan.
− Állan pode ter razão, mas... onde que você aprendeu falar o português correto? Pra quem escreveu “impoz” com “z”, você até que tá falando direito. – disse Caíque incrédulo.
− Cala boca, Caíque. Temos coisa mais importante pra fazer do que discutir português e a burrice de Állan. Fracamente! – disse Heitor.
− Meu negão tem razão. – disse Matola alisando a cabeça de Heitor.
− Fica quieto Matola. Você só sabe falar “meu negão”.
− V...
− Calem a boca! – ordenou Clara. – Pensemos num plano.
− Pensei que o meu plano já estava decidido. – disse Állan.
− Vamos ir pelo plano de Állan mesmo. Não temos nada a temer. – disse Heitor.
− Ah não, só temos uma deusa megagorda que pode nos matar com um peteleco. – ironizou Amanda.
− Vamos logo. – disse Matola.
E lá foram os guerreiros. Subiram, temerosos, as escadas e viraram à esquerda. No final do corredor havia uma porta metálica.
− É ali. – sussurrou Állan. – Quem vai na frente?
− Meu negão vai, né, meu negão? – disse Matola.
Heitor confirmou e seguiu. Ele pegou o molho de chaves que ficava pendurado num gancho longe da porta, que fora aberta.
O semideus P.A. e sua mãe levaram um susto e estremeceram de medo.
− Pelo amor dos deuses, não façam nada com a gente. Eu imploro. – implorou a mulher.
− Ei, tô te reconhecendo. – disse Állan. – Você é aquela mulher que perdera o filho e que ainda há pouco estava sendo puxada pelo guarda lá embaixo.
− Ohhhhh, descobriu a Factolândia. – disserem os outros.
− Senhora, não faremos nada de mal com vocês. – disse Helba.
− Não somos guardas da rainha... – disse Clara.
− Somos os guerreiros escolhidos pelos deuses para resgatar P.A.. E agora você também. – disse Caíque.
Os guerreiros tiraram a espécie de “capacete” metálico que os guardas usavam para provar à mulher.
− Viemos salvá-los. – disse Heitor.
− Graças aos deuses! – exclamou a mulher.
− Ah, queria saber como está lá, onde moramos? As pessoas estão bem? – perguntou Clara com expectativa.
A mulher mudou de expressão. De feliz para preocupada.
− O que houve? – perguntou Matola.
− Foi horrível. A deusa Thyanas ordenou aos guardas que me capturassem para ela. E eles destruíram tudo. Eles colocaram fogo nas casas, nos comércios. Em tudo. Eles me acharam e me trouxeram, agora não sei mais como está a situação lá. – a mulher contou.
− Deuses! Como estão nossas famílias? – lamentou-se Clara. – Estou começando a ficar revolts com essa deusa dos inferno. Rapariga!
− Calma, Clara tudo deve estar em agora. – Amanda tentou tranquilizá-la. – Vamos, gente. Temos que ir agora.
Os guerreiros saíram da torre e refizerem o caminho de volta. Eles seguravam P.A. e a mãe de forma que as pessoas que os vissem pensassem que estavam os machucando.
− Esse castelo é muito louco. Feito de chocolate. – debochou Állan.
− Cala boca, Állan. Continue andando. – disse Heitor.
E saíram do castelo.
− Finjam choro. – disse Caíque. – Pra pensarem que estamos te machucando.
E P.A. e mãe fingiram.
− Lembre-se, Állan: não precisamos dar satisfações. – lembrou Heitor.
− Ok, ok. – confirmou Állan.
Tudo estava dando certo pros guerreiros. Estava fácil demais e eles nem ligaram.

− Vossa Santidade, os presos não se encontram mais na prisão, nem em parte alguma do castelo. – disse um guarda à deusa.
− MALDIÇÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃO!
O berro da deusa pôde ser ouvido por todos.
− Acho que a deusa já sabe! – exclamou Állan.
− É mesmo? Nem sabia. – ironizou Clara.
− Corram! – gritou Heitor.

A deusa pôs a cara na janela e gritou:
− DETENHAM-NOS! FECHEM OS PORTÕES!

Os guardas obedecerem.
Os sete guerreiros, o semideus P.A. e sua mãe foram cercados por guardas e monstros asquerosos.
− Estamos fodidos. – choramingou Állan.
− Não mesmo. – sussurrou Heitor. – Preparem suas armas para a batalha.
Todos os guerreiros se prepararam.
− Quando eu contar até três. UM, DOIS, TRÊS!
Alguns guerreiros desembainharam suas espadas, Caíque apontou seu arco e flecha e Matola sua gilete.
− AGORA! – berrou Heitor. 
E os guerreiros foram à luta. Golpeavam os guardas, abaixavam-se para se defender. As faíscas e o tilintar dos metais se mesclavam aos gritos, aos urros de dor e às gargalhadas dos guardas.
− Clara, abaixe-se! – gritou Caíque, que acertara uma flecha no peito esquerdo do guarda que tentara matar Clara.
− Valeu. – agradeceu Clara.
Matola correu pra ajudar seu amado que tentava combater três guardas.
− O meu negão não, trogloditas! – gritou Matola. – GILETE DE ANDRÔMEDA! – e cortou o braço de um dos guardas, que caíra urrando de dor.
Matola balançou a gilete e de sua ponta, pétalas de rosas saíram em direção ao guarda caído, fazendo-o adormecer.
Heitor, experiente em segurar espadas, matou os outros dois guardas que tentavam matá-lo.
Brigado, Matola. – Heitor agradeceu.
− De nada, môzi. – disse Matola.
Amanda furou a barriga de um. Állan se defendia com a espada e golpeava com o escudo. Caíque atingia com suas flechas. Clara cortava as pernas de outros. Helba ora lançava bola de lã, ora atingia com a espada. E foi desse jeito que os guerreiros mataram os guardas que os cercaram.
Mas aquilo não era sinônimo de vitória. O pior estava por vir.

Centenas de guardas apareceram marchando. O barulho dos pés batendo no chão era apavorante.
− Agora estamos realmente fodidos. – disse Állan.
− Se matamos esses aqui, podemos matar aqueles ali! Pela Factolândia! – berrou Heitor.
− PELA FACTOLÂNDIA! – berrou os outros.
E correram para a morte.

Os guerreiros conseguiram matar os primeiros da fila de guardas, mas foram rendidos rapidamente.
Me soltem, me soltem. – resistiu Amanda. – Desencoste de mim! Tire essas mãos dos meus braços. Está me machucando!
− Cala boca, branquela! – ordenou. – Agora vocês serão levados à deusa Thyanas.
Mas foi Thyanas que foi ao encontro deles.
− Alinhe-os aqui. – ordenou Thyanas com tom de superioridade.
E os guardas assim fizeram.
− Como ousam entrar no meu castelo? Como ousam roubar P.A. e sua mãe de mim? Como ousam matar os meus guardas? Logo vi que tinha alguma coisa de errado com vocês. Guardas magros e pequenos. Pois saibam: eu estou extremamente com ódio, crianças. Muito ódio. E sabem o que farei com vocês? Matar. – foi dizendo a deusa. – Sim, matar todos vocês. – disse olhando pra Clara, que balançava a cabeça negativamente chorando e dizendo “não” bem baixinho.
“Deuses, nos ajudem. Por favor.” pediu mentalmente Állan.



EM GOD’S HOUSE



Os deuses assistiram à toda luta.
− Julies, esta é a hora de intervir. Thyanas é perigosa. Ela vai matá-los. Julies! – disse Toninhos. – Temos que arriscar e ir salvá-los.
− Você tem razão, Toninhus. Precisamos ir. Agora. – disse Julies.
Os deuses se alinharam um ao lado do outro e voaram à terra. Para ajudar os guerreiros, que estavam prestes a morrer pela deusa Thyanas.



NO CASTELO NEGRO



− Matá-los-ei agora! – exclamou Thyanas.
Thyanas materializou uma espada de ouro cravada de brilhante.
− Agora! – berrou ela.
− Não se for impedida! – uma voz alta estremeceu o castelo.
Thyanas cambaleou (fazendo o chão tremer) para trás ao ver todos os deuses reunidos.
− Julies, Toninhos, etc.? – perguntou, Thyanas, incrédulas.
− SOLTEM OS GUERREIROS AGORA! – berrou Julies.
Seu berro fez os guardas que seguravam os guerreiros voarem.
− Quem é você pra mandar e desmandar no meu castelo? – desafiou Thyanas a Julies.
− Eu sou a deusa-suprema. Quem te colocou no mundo. Sua gorda dos inferno! – disse Julies. – Você é muito baixa mesmo. Virar do mal apenas por eu não ter te dado aqueles bombons. Sabe o que sua inveja lhe rendeu? – disse Julies com firmeza. – Já que você é deusa e deuses não morrem, você ganhou um passagem só de ida pro Mundo das Trevas. E arderá no mármore do inferno!
Julie apontou seu dedão ao chão e abriu um buraco enorme. Deu um grande berro e fez Thyanas cair no buraco. Depois fechou o grande orifício.
A deusa-suprema virou-se para os guerreiros e disse:
− Estamos muito orgulhos de vocês. Todos vocês.
Os guerreiros sorriram satisfeitos.
− Agora, me diz o motivo pelo qual arriscamos nossas vidas pra salvar a vida de um semideus magricela. – pediu Amanda.
− P.A. é filho de Magnus. P.A. é o único semideus. A morte dele seria o fim do nosso mundo, uma vez tendo sangue divino correndo em suas veias, com a morte dele, perderíamos as forças.
Amanda e os demais guerreiros por fim entenderam. Eles não salvaram P.A.. Eles salvaram a Factolândia.



DIAS DEPOIS. JÁ EM CASA.



Assim que chegaram a casa, os guerreiros mataram saudades das famílias. Logo se encontraram de novo.
− Ainda bem que tudo acabou bem, né? – disse Clara.
− É. – responderam os outros.
− Será que algum dia teremos aventuras tão perigosas quanto essa? – perguntou Matola.
− É claro! Afinal, somos a Turma da Helba! – disse Caíque.
Os amigos riram.
− Ah! e a novidade é que eu e Heitor...
− Agora não Matheus. – Heitor interrompeu Matola.
− Quando então? – sussurrou Matola.
− Em outra história, ok? – responde Heitor.

E é assim que acaba esta história. Não dá pra ter certeza se nenhum mal acontecerá, afinal, deuses não morrem.



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APRESENTA:

Uma história de:
Caíque Gomez


De acordo com a aparição:
OS DEUSES

Julie | Julies

Toninho | Toninhus

Luciano | Luluz

Elaine | P.Duraun

Jeniffer | Jennys

Carlos | B.Castorus

Vladmir | Vladimiro

Waldek| Waldeka

Rodrigo | Digaun

Jaqueline | Jaquelains

Ana Maria | Annamariah

Guto | Gutus

Mauro | Maurus

Magno | Magnus

Thyana | Thyanas


OS GUERREIROS

Caíque

Clara

Amanda

Matheus (Matola)

Helba

Állan

Heitor


SEMIDEUS

Pedro Augusto 



THE FACTOLAND’S CHRONICLES
2010

[adaptado]
Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.

Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há de lembrar.

Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.

Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.

Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre.
[...]
Albert Einstein


[adaptado]
BONS AMIGOS

Abençoados os que possuem amigos, os que os têm sem pedir.
Porque amigo não se pede, não se compra, nem se vende.
Amigo a gente sente!

Benditos os que sofrem por amigos, os que falam com o olhar.
Porque amigo não se cala, não questiona, nem se rende.
Amigo a gente entende!

Benditos os que guardam amigos, os que entregam o ombro pra chorar.
Porque amigo sofre e chora.
Amigo não tem hora pra consolar!

Benditos sejam os amigos que acreditam na tua verdade ou te apontam a realidade.
Porque amigo é a direção.
Amigo é a base quando falta o chão!

Benditos sejam todos os amigos de raízes, verdadeiros.
Porque amigos são herdeiros da real sagacidade.
Ter amigos é a melhor cumplicidade!
[...]
Machado de Assis


À TURMA DA HELBA um grande obrigado e as minhas mentirosas desculpas.