Capítulo dois:
GOD’S HOUSE
− Fechem os olhos. – ordenou Julies já dentro do templo.
Os recém-guerreiros obedeceram.
− Em um minuto estaremos em God’s House. Três, dois, um... para God’s House.
Os guerreiros sentiram um imenso frio na barriga, parecia que algo estava os sugando; pareciam estar caindo num buraco sem fim. Gritaram.
− Podem abrir os olhos. − disse Maurus rindo.
E os guerreiros obedeceram e quase desmaiaram, pois estavam em queda livre sem segurança.
“Os deuses vão nos ajudar.” Pensou Amanda. Mas ela se enganou Todos bateram no chão com enorme impacto.
− Acho que vou vomitar. – disse Helba, e saiu correndo.
Os deuses chegaram à superfície andando pela ar.
− Hã?! Mas como?! − perguntou Állan.
− Somos deuses rapaz; podemos tudo. – disse Toninhus.
− Sejam bem-vindos a God’s House. – disse Julies
God’s House era imensa. Tinha grama, árvores e animais e ao fundo da paisagem, em cima de uma montanha, estava o castelo dos deuses. O castelo era branco e tinha quinze torres.
Matheus cutucou Heitor e disse encantado:
− Olha isso, Tôti. É imenso!
− Estou vendo. – disse Heitor saindo de perto de Matheus.
Toninhus colocou o dedo indicador e o polegar na boca e assobiou e imediatamente, à frente deles, apareceram estranhos animais amarrados em carroças.
− O que são essas criaturas? – perguntou Heitor.
− São os carroceiros. – respondeu Julies. – Chega de papo; subam nas carroças.
Temerosos, os guerreiros obedeceram e a carroça pôs-se a andar, guiados pelos estranhos animais quadrúpedes chamados carroceiros. A pequena viagem demorou quase meia hora, quando chegaram ao portão do castelo tiveram que subir uma escada com duzentos degraus.
− Já sei como vou emagrecer. – disse Amanda.
− Ainda bem que estou magra. – disse Clara.
− Você está raquítica, isso sim. – disse Amanda já cansada.
− Essa merda não vai acabar não? – disse Caique.
− Iiiiiiquiiiii! – Matheus gritou por Caique. – Espera-me.
− Eu hein, seu homem é Heitor.
− Tôôôôôtiiiiiii! – gritou Matheus. – Leva-me no colo?
− Nem vem Matheus. Já sofri demais nas outras histórias. Vê se muda um pouco. – Heitor disse a Matheus.
− Mudar? Nunca. Meu amor por você nunca acabará. – disse Matheus.
− Vamos parar de viadisse, vamos? – disse Amanda.
− Ah, cala a boca! – disse Matheus. – Ááááállaaaaan! Carrega-me em seus braços musculosos?
− Matheus, seja homem! – exclamou Állan.
− Homem?! Será meio difícil. – cochichou Amanda.
Todos riram.
Ao terminar os degraus, todos entraram no castelo. Os guerreiros foram levados aos seus quartos (separados, deixando claro).
− Ah! – disse Julies antes que os guerreiros entrassem em seus quartos. – Quero que todos acordem cedo. 7 horas da manhã. Ouviram?
Os guerreiros afirmaram com mau gosto.
− Pois bem, vão dormir. Quero todos inteiros amanhã. Vocês conhecerão a história da Factolândia e receberão suas armas e suas roupas. – anunciou ela e retirou-se.
− Legal! – disse Állan com os olhos brilhando.
− Tenho que ir gente. Preciso fazer meu tratamento facial com pepinos. Durmam bem. – Disse Matheus fechando a porta do seu quarto.
− Pepinos? Hmmm, sei. – disse Amanda com sarcasmo. Boa Noite, gente.
− Boa noite – responderam os outros.
E os guerreiros dormiram ansiosos pelo dia seguinte.
[CAPÍTULO UM EDITADO]