sábado, 4 de setembro de 2010

TF'sC: Capítulo três: Dias de apredizagem

Capítulo três:
DIA DE APRENDIZAGEM






Às 6 horas da manhã os guerreiros se levantaram e se prepararam para o primeiro dia de aprendizagem. Às sete da manhã uma criatura orelhuda e com um olho só bateu nas portas dos guerreiros.
− Os deuses lhes esperam. Sigam-me. – comunicou ele.
Amanda assim que viu a criatura se escondeu atrás de Clara.
− Amanda está se escondendo atrás de um alfinete. – disse Matheus.
Os outros riram e rapidamente seguiram a criatura, que os levou à imensa sala de jantar dos deuses.
Os guerreiros ficaram impressionados, porque a mesa era grande tanto em comprimento quanto em altura. As pernas da mesa eram do tamanho deles.
− Puxa! Como é grande! – exclamou Állan.
As cadeiras dos guerreiros foram adaptadas de forma que eles conseguissem comer. Outras coisas mais foram adaptadas: os pratos, os talheres, as taças e até a própria comida.
Os guerreiros sentaram-se à mesa.
− Bom dia, guerreiros. – disse Julies.
− Bom dia. – responderem todos ao mesmo tempo.
− Como passaram a noite? – perguntou Toninhus.
− Mal consegui dormir. – respondeu Clara.
− Eu também. – responderam os outros.
− Estamos todos ansiosos. – anunciou Heitor sorrindo. – Quando que começaremos a matar os monstros?
E a enorme sala de jantar fora engolida pelas elevadas risadas dos deuses, fazendo os guerreiros se entreolharem. Caíque até arriscou uma risadinha sem-graça.
− Desculpa senhor, falei algo errado? – perguntou Heitor.
− Senhor não. Vossa Santidade. – corrigiu Toninhus.
− Desculpa... Vossa Santidade. Falei algo de errado? – reperguntou Heitor.
− Claro que não. Só rimos da sua ingenuidade. O que você tá pensando? Que o que os esperam lá fora são bichos-papões? Estão muito enganados. O que os esperam são monstros malignos capazes de estraçalhar vocês com apenas um peteleco. – disse Toninhus assuntando os guerreiros. Ao perceber a apreensão dos guerreiros ele completou: − É por isso que vocês vieram para God’s House, para não só aprender a lutar como também para se defender. Fique tranquilos, porque vocês serão bem treinados.
Os guerreiros suspiraram aliviados.
Os pratos de porcelana branca, os talheres de ouro e as taças de cristal sobre a mesa estavam vazios.
− Que o banquete inicie-se. – ordenou Julies.
E como mágica os pratos, as taças e as bandejas encherem de uma gostosa refeição: pães, biscoitos, bolos, torradas, pudins, mousses, sucos e outras milhares de guloseimas.
− Minha dieta vai pro beleléu. – murmurou Clara para si.
− O Állan vai ficar com a cara mais larga. – disse Matheus.
Matheus passou a manteiga numa torrada e levou à boca de Heitor.
− Aqui, meu negão. Come tudinho. – disse Matheus.
− Sai, cassete! Deixa eu comer em paz, porra. – ralhou Heitor.
Os outros da mesa riram.
− Estou comendo mais hoje do que já comi em toda a minha vida. – Caíque disse fazendo os outros rirem.
− Helba, modera um pouco na comida, porque você sabe onde ela vai parar, né? – falou Matheus.
− Vai à merda Matola! – disse Helba alterada.
B.Castorus pigarreou e falou:
− Chega, né meninos?
Os guerreiros calaram-se.
Ao término do café-da-manhã os deuses e os guerreiros se dirigiram à grande propriedade gramínea de God’s House. O chão gramado e plano, no horizonte, se mesclava com o céu.
− Isso aqui é muito lindo! – exclamou Clara.
Havia uma mesa grande de madeira e sobre ela as armas: espadas, flechas. Os guerreiros deveriam pegar uma arma e percorrer o circuito. Eram cinco provas: Corrida, hipismo, luta à mão, luta à espada e arco e flecha. Estas provas determinariam as armas para todos os guerreiros. Na prova eles fariam um rodízio com as armas e assim tomariam posse das mesmas.
A ordem de quem faria as provas foram decididas por ordem alfabética: Állan, Amanda, Caíque, Clara, Heitor, Helba e Matheus.
Állam começou.
Ele se posicionou a uma linha branca e na largada deveria percorrer um trajeto de duzentos metros.
− Posicionar, preparar... e... já! – disse Toninhus.
Állan se desembestou a correr. Os outros caíram na gargalhada.
− A lá, meu. O cara corre igual um flamingo. – disse Matheus.
− HSAUHDUHAUHSUHAUHSUHAUHASASHAUSHUHAUHSAS − riram os outros guerreiros.
Mesmo correndo igual um flamingo, Állan fez um tempo de 23 segundos, depois montou ao cavalo, percorreu um pequeno circuito, em seguida lutou à mão com uma criatura e teve sucesso e logo pegou uma espada e um escudo e lutou a mesma criatura.
Os dois se movimentaram em círculo até Állan avançar na criatura e em vez de usar espada ele usou o escudo para bater e a espada para se defender do ser desconhecido.
− Cara, ele não sabe nem pra que serve a espada e o escudo. – disse Matheus. – Usa a espada mongol pra atacar e o escudo pra defender.
− Falou o macho. – ironizou Amanda.
Ao ouvir Matheus gritar, Állan usou a espada e conseguiu derrotar o animal. Já na prova de arco e flecha Állan não teve muito sucesso, só conseguiu acertar um dardo no valor dez.
− Muito bem, Állan. Com a prova, sua arma determinada são essa espada e esse escudo. Parabéns.
Era a vez de Amanda.
Ela fez tudo que Állan fez, só que na corrida ela fez 40 segundos, não conseguiu correr a cavalo, porém teve sucesso em luta à mão e com sua espada rosa e maligna; no arco e flecha não conseguiu acertar nem um dardo.
Ela ficou com a espada cor-de-rosa.
Era a vez de Caíque.
No circuito tinha umas placas informando as provas que deveriam fazer; em duas delas estava escrito: Luta a mão e luta a espada.
− Eieieiei. Recuso-me a fazer a prova. – disse Caíque balançando a cabeça negativamente.
− Ora, por quê? – perguntou Toninhus.
− Luta à mão e luta à espada tá escrito errado, ambas têm crase. − explicou Caíque.
− Ora! – rosnou Toninhus.
P.Duraun concertou o erro e disse:
− Muito bem, Caíque. Você pode me fazer dois pedidos. – ela disse a Caíque.
− Bom, eu quero que me liberem das provas de corrida e hipismo.
− Atenderei os seus pedidos.
Bem como Caíque pediu, ele só fez a prova de luta à mão (ele se saiu regular) luta à espada (se saiu bem, como os outros) e arco e flexa (conseguiu acertar o valor 30.
Ele também ficou a espada.
Era a vez de Clara.
A Clara se saiu bem em todas as provas, apesar a magreza.
Ela ficou com uma espada.
Era a vez de Heitor.
Heitor se destacou em montagem a cavalo e luta à espada. Ele ficou um Cavalo Negro e se tornou um Cavalheiro Negro (do bem).
A Helba se destacou na corrida e na luta à mão. Ela não só ficou com uma espada como também ganhou um poder de se transformar em uma ovelha mágica.
Já Matheus... Na corrida correu todo desmunhecado, mas adorou montar no cavalo.
− Era pra você tá montando em mim, cavalão.
O cavalo relinchou e derrubou Matheus no chão. Na luta à mão, ele reclamou alegando que a criatura quebrara a sua unha. Na luta à espada ele não pegou uma espada e sim uma gilete. Uma gilete mágica.
− Vou cortar sua cara, monstro! – gritou ele. O monstro foi em sua direção, o agarrou pelos braços fortemente e Matheus disse: Desse jeito não, monstro. Assim eu gamo. – e o monstro o soltou enojado.
Matheus ficou com a gilete.

Foram 15 dias de treinamento pesado com criaturas de God’s House.
Os guerreiros estavam prontos.

9 comentários:

Larissa Mignon disse...

"− Eieieiei. Recuso-me a fazer a prova. – disse Caíque balançando a cabeça negativamente.
− Ora, por quê? – perguntou Toninhus.
− Luta à mão e luta à espada tá escrito errado, ambas têm crase. − explicou Caíque."

Cara até na hitória você é chato com isso! hauahuahau'

Caíque Gomez disse...

Sou nada. Tava escrito errado. Alguém tinha que corrigir. u.ú

Larissa Mignon disse...

hauahauahau'
Porque você não quis fazer as provas de corrida e hipismo?

Clara disse...

AUHAUHUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHAUHUHAUHAUHAUHAUHUAHUHAAUHUHAUHAUHAUHAUHUHA SEU CHATO, APROVEITANDO-SE DA MINHA MAGREZA. U.U AHAUHUHAUHAAUHUHAUHAUHA RINDO MIL AQUI!

Unknown disse...

oeiaoeiaoieoaieoaieoiaoieoaieoaieoa

Heitor disse...

Haushauhsua.Muito bom Caique (:

"− Que o banquete inicie-se. – ordenou Julies."
Acho que já ouvi essa frase em algum lugar...-q

Caíque Gomez disse...

Ouviu nada, Heitor. u.u

Prof. Vladimir Thiengo disse...

Queria saber de onde vem tanta criatividade... rs
"Era pra você tá montando em mim, cavalão"...
hahahahahaha
Futuro escritor, esse menino!!

Pedro Augusto disse...

"− Cara, ele não sabe nem pra que serve a espada e o escudo. – disse Matheus."

kjkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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